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Dados do Trabalho


Título

AMPUTAÇÃO CÔNICA DO COLO DO ÚTERO COM COLPECTOMIA EM ONCOLOGIA NO BRASIL NOS ANOS DE 2014 A 2018

Introdução

O câncer do colo do útero é a neoplasia ginecológica mais comum e o segundo câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo. O câncer do colo do útero é um resultado raro que se estende ao longo do tempo, de uma infecção persistente do trato genital inferior por meio de um dos tipos de Papilomavírus humano (HPV) de alto risco, sendo esta, uma causa necessária para se adquirir o câncer. Existem duas abordagens para o controle do câncer do colo do útero que envolvem a prevenção do câncer por intermédio da vacinação contra o HPV e triagem de lesões pré-cancerosas. Outros fatores além da infecção pelo HPV, colaboram para o surgimento do câncer de colo uterino, quais sejam: idade prematura de início da vida sexual, co-infecção pelo HIV, tabagismo e muitos parceiros. Recomenda-se que seja feito um exame físico completo, com avaliação do tamanho do tumor, raio X do tórax, comprometimento da vagina, cistoscopia para avaliar o comprometimento da bexiga, avaliação das vias urinárias, retossigmoidoscopia para avaliar invasão do reto e sigmoide. A amputação cônica do colo do útero, também chamada de conização é um procedimento diagnóstico que passa a ser terapêutico no caso de carcinoma in situ. Consiste na retirada de um tronco em forma de cone de colo uterino. Retira-se cirurgicamente grande parte da ectocérvice e do canal cervical. O seu diagnóstico só é definitivo com o estudo histopatológico da peça cirúrgica, que é capaz de descartar a presença de invasão. Exclui câncer invasivo com segurança, pois a quantidade de tecido retirada é muito maior que na biópsia. Outro aspecto positivo desse procedimento, mostra-se fato de não prejudicar a fertilidade da paciente.

Objetivo

O presente estudo teve como objetivo a avaliação de dados estatísticos da utilização de amputação cônica do colo do útero com colpectomia em oncologia em todo o território brasileiro.

Casuística

Casos notificados no SINAN e DATASUS nas regiões do Brasil no período de 2014 a 2018.

Método

Levantamento de estudos descritivos de amputação cônica do colo do útero com colpectomia em oncologia no Brasil registrados no SINAN, datando de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2018 com taxas de internações segundo região e caráter de atendimento e segundo complexidade de 2014 a 2018 com base nos registros do SINAN e IBGE.

Resultados

Ocorre em locais com baixos recursos financeiros ou entre indivíduos que estão entre os setores socioeconômicos mais fracos da população a taxa de internação por região para o período de 2014 a 2018, evidencia-se em 2014 a maior taxa de internação foi no sul com 309 casos registrados. Em 2015 o sudeste registrou 341 casos. No ano de 2016 o nordeste obteve 206 casos, seu menor índice. Em 2017 houve aumento em todas as regiões e em 2018 o centro-oeste teve queda de 67 casos registrados.

Conclusões

As taxas de mortalidade para o câncer de colo uterino devem-se a separação dos avanços da saúde pública e o acesso da população a ela. Frente a isso, é extremamente importante que haja mecanismos pelo qual a população feminina se motive a cuidar da saúde, buscando serviços que possam amenizar o sofrimento causado pela doença.

Palavras-chave

Câncer de colo do útero. HPV. Amputação cônica.

Fotos e tabelas

Conflitos de interesse

Não se aplica.

Área

Tumores do colo uterino e patologia do trato genital inferior

Autores

RAISSA SILVA FROTA, AMANDA OLIVA SPAZIANI, VITÓRIA PEREIRA REIS, ISABELLA RIVADENEYRA ZUQUILANDA, JOAO CARLOS BIZINOTTO LEAL DE LIMA, RAUER FERREIRA FRANCO, THIAGO FIGUEIREDO DE CASTRO