PROSTATECTOMIA RADICAL ROBOTICA SEM LIGADURA DO PLEXO VENOSO DORSAL
Introdução O controle miccional e função erétil são fundamentais para qualidade de vida dos pacientes submetidos à prostatectomia radical. Com aprimoramento dos conceitos sobre microanatomia prostática, surge uma nova forma de dissecção, preservando a fáscia endopélvica e evitando a ligadura do plexo venoso dorsal. Essa técnica pode melhorar resultados funcionais sem comprometimento oncológico. Objetivos Relato de caso e apresentação de vídeo de uma prostatectomia radical robótica com preservação do plexo venoso dorsal. Materiais e Métodos F.S., masculino, 70 anos, hígido, apresentou elevação de PSA (3,6), toque retal normal, nódulo PIRADS 3 na ressonância e biópsia revelando gleason 6. Foi submetido a prostatectomia radical robótica pela técnica de preservação do plexo venoso dorsal. Procedimento sem intercorrências. Alta hospitalar em 24h. Resultados A patologia revelou um tumor gleason 3+3, PT2C, margem livres. Paciente apresentou continência imediata. Está no 6º mês pós-operatório, potente e com PSA indetectável. Conclusões Por preservar fibras neurais e vasos da face anterior da próstata, causar menor trauma nos ligamentos pubo prostáticos e ao esfíncter uretral, a técnica de prostatectomia radical com preservação do plexo venoso dorsal, facilitada por melhor imagem e maior liberdade de movimentos da cirurgia robótica, prevê uma recuperação precoce da continência urinária e potência sexual.
URO-ONCOLOGIA
PEDRO ROMANELLI CASTRO, GIL VICENTE CORREA FULGÊNCIO, YVES MELO RODRIGUES MARTINS, PAULO BATISTA OLIVEIRA ARANTES, RICARDO HISSASHI NISHIMOTO
