Dados do Trabalho

Título

ADRENALECTOMIA LAPAROSCOPICA – EXPERIENCIA DA CAPITAL DE MATO GROSSO

Resumo

Vários estudos compararam a adrenalectomia laparoscópica com a cirurgia aberta por via anterior e posterior, evidenciando curto tempo de permanência hospitalar, recuperação precoce com relação custo-benefício satisfatória. O objetivo deste estudo é mostrar a experiência inicial de um grupo de médicos urologistas na cidade de Cuiabá - Mato Grosso, com a abordagem laparoscópica das adrenalectomias. O estudo foi retrospectivo do período de maio de 2012 a outubro de 2017. Todas as variáveis foram analisadas de modo descritivo. Para as variáveis contínuas, a análise baseou-se na observação dos valores mínimos e máximos, no cálculo das médias e dos desvios-padrão. De maio de 2012 a julho de 2017 foram realizadas treze adrenalectomias laparoscópicas por cinco cirurgiões do serviço de urologia da Universidade Federal de Mato Grosso. Todas foram unilaterais e houve a remoção completa da glândula, sendo oito do lado direito e cinco do lado esquerdo. A média de idade dos pacientes foi de 44,2 ± 10,5 anos (26-60 anos) e o IMC foi 31,65 ± 8,55 kg/m2 (19,1 - 50,75 kg/m2). Os procedimentos tiveram duração de 146 ± 56 min (60-245 min). Houve somente uma complicação Clavien-Dindo 2. A média de permanência hospitalar pós-operatória foi de 2,2 ± 1,6 dias (1-6 dias). Essa série de casos ratifica a exequibilidade da adrenalectomia videolaparoscópica como o método “padrão ouro” para a abordagem cirúrgica dessa glândula. Apresenta-se como um meio seguro e eficaz oferecendo os benefícios da cirurgia minimamente invasiva, que incluem tempo cirúrgico aceitável, rápida recuperação pós-operatória e alta precoce.

Palavras Chave ( separado por ; )

Palavras-chave: Adrenalectomia; Laparoscopia; Feocromocitoma.

Área

Uro-oncologia