Dados do Trabalho


Título

Experiências institucionais iniciais no uso do PET-CT com ubiquicidina marcada com Gálio-68 na detecção de infecções musculoesqueléticas: série de casos

Introdução

Em pacientes com suspeita de infecção musculoesquelética a definição da real extensão das áreas infectadas tem extrema importância na instituição das medidas terapêuticas. A correta diferenciação entre processos infecciosos bacterianos e fúngicos de inflamações assépticas (como as traumáticas, isquêmicas, neoplásicas) pode auxiliar de maneira decisiva não só a definição de conduta terapêutica, mas também no rastreamento de disseminação do processo infeccioso para outros sítios e na monitorização de resposta ao tratamento.
A medicina nuclear, através do uso de técnicas de avaliação de corpo todo, já se mostrou de grande importância na detecção de infecções musculoesqueléticas com o uso do PET –CT usando a 18F-Fluordeoxiglicose (FDG) como traçador. Porém, a partir da necessidade de diferenciação de áreas infectadas de processos inflamatórios assépticos, o uso de antibióticos marcados e de peptídeos antimicrobianos como traçadores se mostrou cada vez mais importante.

Descrição

A apresentação desta série de casos objetiva revisar as características farmacológicas e metabólicas da ubiquicidina (peptídeo catiônico antibimicrobiano), comparar seu uso com o PET –CT usando a 18F-Fluordeoxiglicose (FDG) como traçador e demonstrar as experiências iniciais de seu uso quando marcada com Gálio-68 para caracterização de infecções musculoesqueléticas ocultas ou de extensão imprecisa em pacientes com infecção bacteriana ou fúngica confirmada por cultura de peça cirúrgica e hemocultura.

Discussão

Os cinco casos de pacientes com infecção musculoesquelética demonstrados como contato inicial do serviço com uso do PET-CT utilizando a ubiquicidina se mostraram concordantes com o diagnóstico de infecção obtido através da cultura de peças cirúrgicas. Desta maneira, a realização de PET-CT utilizando a ubiquicidina como traçador se mostrou promissora na busca por sítios ocultos de infecção e avaliação da extensão das lesões.

Palavras Chave

Ubiquicidina, infecções musculoesqueléticas, osteomielite, peptídeo antimicrobiano, infecção óssea

Área

Musculoesquelético (incluindo USG)

Autores

Ana Laura Lopes Potente, Camila de Paula Silva, Adham do Amaral e Castro, Akemi Ozawa Ozawa, Solange Amorim Nogueira, Eduardo Baptista, Paulo Eduardo Daruge Grando, Durval do Carmo Barros Santos, Laercio Alberto Rosemberg