Dados do Trabalho

Título

Grandes mudanças no diagnóstico da cardiomiopatia arritmogênica, o que o radiologista precisa saber?

Introdução

A cardiomiopatia arritmogênica foi primariamente caracterizada como uma moléstia exclusiva do ventrículo direito, porém após investigações com autópsias e análises de realce tardio pelo uso da ressonância magnética, evidenciou-se que a principal característica fenotípica, a cicatriz miocárdica ( substituição fibrose ou fibroadiposa miocárdica), também pode afetar o ventrículo esquerdo. Sendo então realizada, por especialistas, uma intensa revisão dos critérios diagnósticos e identificadas várias áreas para melhorias.

Descrição

Cardiomiopatia arritmogênica é definida como uma desordem genética que afeta a estrutura muscular cardíaca do VD, VE ou ambos, podendo levar à potenciais arritmias fatais relacionadas com as cicatrizes miocárdicas. A classificação atual das variantes fenotípicas engloba a dominância direita, biventricular e a dominância esquerda.
Nosso objetivo é revisitar a anatomia básica do ventrículo direito e suas relações, caracterizar o que é a cardiomiopatia arritmogênica e se é possível diferenciar infiltração gordurosa de fibrose, e como caracterizá-la da melhor maneira para o manejo desses pacientes.
Além disso, discutir as mudanças nos critérios de Padua, atualizados em 2020, através da exposição dos critérios, avaliando os achados de imagem, outros métodos e exemplificando os critérios morfo-funcionais e estruturais. Para isso, demonstrar através de exemplos os critérios maior e menor de anormalidades do ventrículos direito e os critérios menores da anomalia do ventrículo esquerdo.

Palavras Chave

Cardiomiopatia. Arritmogênica. Ressonância Magnética. Realce tardio. Arritmia.

Área

Cardiovascular