Dados do Trabalho

Título

ESPESSAMENTO DA PAREDE INTESTINAL: DESCOMPLICANDO O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PELA ENTEROTOMOGRAFIA – ENSAIO PICTÓRICO

Introdução

O espessamento da parede da alça intestinal é um achado comum e inespecífico, ocorrendo em variantes normais e diversas patologias, desde neoplasias a doenças inflamatórias intestinais. A tomografia computadorizada permite avaliar vários parâmetros como: padrão de atenuação e reforço lesional, localização, extensão (focal, segmentar ou difusa), simetria, grau de espessamento e anormalidades associadas, estreitando diagnósticos diferenciais pertinentes. A enterotomografia, associadamente, possibilita uma avaliação mais acurada da espessura e do realce da parede intestinal. Dado isso, fica evidente a grande importância de discutir sobre as características relacionadas ao espessamento de parede intestinal que ajudam a estreitar o diagnóstico diferencial.

Descrição

A parede intestinal normal é fina com a luz distendida, e medidas de 2 a 3 mm como limite superior de espessura normal, têm sido utilizadas por alguns autores. O padrão do espessamento parietal é um importante fator na distinção entre processo benignos e malignos. Espessamentos simétricos têm maior probabilidade de corresponderem a alterações inflamatórias ou vasculares. Espessamentos assimétricos, irregulares ou associados a componente expansivo (intraluminal ou exofítico) geralmente correspondem a lesões neoplásicas, benignas ou malignas. O grau de espessamento também é um fator propedêutico importante: espessamentos menores que 2,0 cm sugerem alterações benignas, como nas doenças inflamatórias intestinais, enquanto espessamentos superiores a 3,0 cm são indicadores que sugerem malignidade.

Palavras Chave

Espessamento da parede intestinal. Doença inflamatória intestinal. Neoplasia intestinal. Tomografia computadorizada. Enterotomografia.

Área

Abdominal Gastrointestinal