Dados do Trabalho


Título

Biópsia guiada por ultrassonografia: GIST

Introdução

O diagnóstico histopatológico é necessário em muitas patologias abdominais. A utilização dos métodos de imagem tornou o procedimento mais seguro e mais aceito em toda a população. As biópsias guiadas por ultrassonografia são procedimentos bastante difundidos e bem estabelecidos, sendo isento de radiação, o que o torna ainda mais apropriado.
A taxa de sucesso, a duração do procedimento e as taxas de complicações vão depender do tamanho da lesão e de sua localização.
A importância deste trabalho é descrever um caso de GIST (tumores mesenquimais mais comuns do trato gastrointestinal) e como foi realizado a biópsia guiada por ultrassonografia, técnica cada vez mais difundida e utilizada, com grande importância para a medicina pela sua baixa taxa de complicações, não utilização de radiação e disponibilidade, além do bem estar do paciente.

Descrição

Paciente refere que iniciou há 4 meses com dor abdominal e epigástrica, que piorava ao se alimentar, associado a dor lombar e em membros inferiores. Evoluiu com queixa de dor abdominal contínua, parcialmente controlada com medicação, acompanhada de náuseas e episódios frequentes de diarreia frequentes.
Foram realizados uma tomografia computadorizada de abdome com contraste e a biópsia guiada por ultrassonografia, com resultado histopatológico de tumor estromal gastrointestinal (GastroIntestinal Stromal Tumors - GIST).

Discussão

Na avaliação de massas abdominais, a biópsia guiada por métodos de imagem, em especial a ultrassonografia, é de essencial importância. A ultrassonografia permite a avaliação do local exato da lesão, em que se observa a mobilidade da alças em tempo real e avaliação a presença de vasos sanguíneos próximo ao trajeto que será utilizado para a biópsia, assim evitar possíveis complicações, o que traz maior segurança para o procedimento. Além disso, a ultrassonografia é um método amplamente difundido, que diminui o tempo do procedimento, diminui a taxa de falso-negativos e apresenta baixo custo e isento de radiação.
Em relação ao GIST, trata-se de uma lesão de espectro amplo e variável, sendo difícil a diferenciação entre as variantes benigna e maligna, dentre os critérios para potencial maligno, destaca-se a atividade mitótica, sendo a biópsia um fator determinante para a diferenciação.

Palavras Chave

Biópsia, GIST, ultrassonografia, tumor, estromal

Área

Radiologia Intervencionista - SOBRICE

Instituições

Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo - Brasil

Autores

Rodrigo Pinto Azevedo, Francisco Bermal Caparroz Neto, Leonardo Chaves Machado, Marcelo Arcuri, Guilherme Moratti, Priscila Mina Falsarella, Felipe Nasser, Rodrigo Gobbo, Marcos Queiroz